Apesar de geração para geração as propostas para um segmento parece piscar o olho ao segmento acima, o 508 foi deliberadamente pensado para ser transversal a dois segmentos. E nós tivemos o privilégio de conduzir os dois tipos de carroçaria ( 4 portas e carrinha) agora que foram renovados.
Se sempre gostámos da versão SW (a tal carrinha), o sedan (o tal 4 portas) parecia-nos mal conseguido na tampa da bagageira, as proporções não nos faziam sentido. Pelos vistos não éramos os únicos a ter essa opinião, por foi uma das zonas a ter um novo desenho. A par com a frente que viu aproximar o seu desenho do 208 e 308, ficando mais agressiva, o que para nós é uma vantagem.
Assim sendo, a carrinha tornou-se ainda mais apelativa e com a qualidade em bom nível, uma boa resposta ao cerco alemão. O carro tornou-se sem duvida uma opção cada vez mais a ter em consideração no momento da compra.
Em Portugal o Diesel é rei e senhor e isso é especialmente verdade na Peugeot, o maior produtor mundial de blocos diesel para viaturas de passageiros (vende motores para outros construtores). Por isso encontramos 3 níveis de potência, o omni presente 1.6 HDI com 120 cv e o 2.0 HDI com 150 e 180 cv.
Num segmento que conta com propostas fortes (para além dos citados alemães) como o Ford Mondeo, Mazda 6 e Volkswagen Passat. Entre o Arrojo do Mazda e a sobriedade do Passat o charme do 508 cai muito bem.
E entre as duas carroçarias, apesar do aprimoramento do desenho do 4 portas, a grande maioria vai continuar a optar pela mais pratica versão SW e devido a nossa fiscalidade, o motor que continuará a ser o mais escolhido irá ser o 1.6 HDI. Que para 90% das necessidades, serve perfeitamente.